A megaoperação autuou 151 postos de 20 municípios do Estado e foram fiscalizadas 1.377 bombas medidoras, das quais 40 foram interditadas e 91 reprovadas. Os peritos detectaram ainda fraudes eletrônicas nas cidades de Blumenau e Pomerode, no Vale do Itajaí.
“O Inmetro/SC tem trabalhado cada vez mais com empenho e afinco na fiscalização e na defesa dos direitos do consumidor. Defendendo a justa concorrência de mercado e atuando para detectar fraudes de combustível, sejam elas mecânicas ou eletrônicas“, ressaltou Rudinei Floriano, presidente do Inmetro/SC.
Das 40 bombas medidoras interditadas, seis delas tinham fraudes eletroeletrônica, sendo duas em Pomerode e quatro em Blumenau. Os equipamentos deverão permanecer lacrados até o reparo. Os donos dos estabelecimentos receberam notificação do Inmetro, respondem a um procedimento administrativo e tem um prazo para apresentar a defesa. Já a multa pode chegar a R$ 1,5 milhão. Os estabelecimentos onde as bombas foram reprovadas têm até 10 dias para regularizar o equipamento.
Fraude eletrônica
O ardil usado pelos postos de combustíveis é uma fraude eletroeletrônica. A falsificação permite a manipulação do interruptor de ajuste do fornecimento da quantidade de combustível que passa pela bomba.
“Consiste na manipulação de dois fios elétricos, que permitem burlar o sistema de controle da quantidade de combustível sem violar o lacre de proteção, entregando volume inferior ao pago pelo cliente”, explicou Floriano.