Assim que chega o outono e o inverno, muita gente se esquece das paisagens tropicais e passa a olhar com mais carinho para as cidades do interior; sempre em busca de um aconchego para as noites frias que estão por vir. O inverno de São Joaquim, em Santa Catarina, aliás, merece atenção.
Com um clima de vilarejo, a cidade com menos de 30 mil habitantes está no planalto serrano, a cerca de 1.360 metros de altitude. A pouco mais de 230 quilômetros de Florianópolis, oferece a moradores e turistas temperaturas frias e até mesmo negativas, bem como geadas e até mesmo neve.
Ao longo deste texto, você vai conhecer quais são as principais belezas de São Joaquim. E é bem provável que a "capital nacional da maçã", como é chamada, certamente vai aguçar o seu interesse.
As belezas de São Joaquim
Destino para quem ama o frio
Durante os meses de junho, julho e agosto, não é muito fácil encontrar hospedagens em São Joaquim. Isso porque, nesse período, a cidade acaba ficando mais populosa, já que recebe turistas de todo o Brasil.
Quem decide aproveitar o frio joaquinense, aliás, deve se preparar bem. Casacos, meias, luvas e toucas são itens essenciais para aproveitar o clima da cidade catarinense.
Quando falamos acima sobre temperaturas negativas, não estávamos blefando. O município já chegou a registrar -10ºC e a neve é até comum no inverno.
A altitude também colabora para isso, já que São Joaquim é um dos lugares com maior altitude do país. Ou seja, prepare os cachecóis!
A Igreja Matriz de São Joaquim
Um dos principais pontos turísticos de São Joaquim é a Igreja Matriz. Com localização em frente à Praça João Ribeiro, o tempo tem sua construção inteira em pedra basalto, uma das rochas mais abundantes do planeta.
As pedras, aliás, foram transportadas em carros de boi durante a construção, que teve início em 1918. Já sua inauguração aconteceu em 1935.
Em sua parte externa, há esculturas de profetas bíblicos e de Adão e Eva, obra dos artistas Elson Kiyotaka Outuki e Nelson Matias. E os sinos vieram da Alemanha.
A Praça João Ribeiro, por sua vez, também conta com algumas esculturas e possui um pequeno lago, com chafariz, em meio a jardins. O local ainda possui um termômetro, que registra as baixas temperaturas do outono e do inverno local.
Nos dias mais frios, a água do lago e as folhagens das árvores costumam congelar.
Belvedere e o Mirante das Araucárias
É possível ter uma vista panorâmica de São Joaquim por meio de Belvedere, uma escadaria que está no centro da cidade. Com acesso livre e gratuito, o mirante é um dos lugares preferidos dos turistas.
Outro ponto que oferece uma vista ampla é o Mirante das Araucárias. Ele está nas margens da rodovia SC-114, logo na entrada de São Joaquim, e oferece uma visão para a mata de araucárias.
Casa do Vinho de São Joaquim e a Vinícola Villa Francioni
Quando se fala em frio, também se fala em vinhos. Afinal, quem dispensa uma taça de um bom tinto em dias de inverno?
Em São Joaquim, há a Casa do Vinho, uma distribuidora de vinhos de altitude da Serra Catarinense de diferentes rótulos. O local oferece degustações aos clientes, de acordo com os desejos de cada um. Além disso, enólogos, sommeliers, estudantes, amigos, famílias e casais podem fazer agendamento prévio para uma visita.
Já que estamos falando sobre vinhos, vale a pena mencionar a Vinícola Villa Francioni, uma das principais da Serra Catarinense. Ela oferece visitas guiadas, de 1 hora e 30 minutos de duração, que revelam aos visitantes a história da vinícola, bem como detalhes sobre a produção dos vinhos. No fim, como não pode faltar, há ainda uma degustação de vinhos.
Bom lembrar que há outras vinícolas na Serra Catarinense que valem a lembrança. Cada vez mais, a produção de vinhos na região cresce e apresenta vinhos sofisticados, capazes de agradar aos mais exigentes paladares. Turistas são bem recebidos por lá.
Colha & Pague
São Joaquim é o principal produtor de maçãs no Brasil e, desde 2019, tornou-se a capital nacional dessa fruta. A produção da fruta teve início ainda na década de 1970 e a fruta se adaptou muito bem ao clima frio da região, que lhe dá 900 horas de frio a cada ano.
O Colha e Pague é um modo de visitar produções de maçãs, como fuji e gala, e colhê-las diretamente no pomar. E, assim, é possível comê-las ali mesmo. Trata-se de uma bela oportunidade de saborear essa delícia da região.
Para os aventureiros, o Snow Valley e a Cascata do Pirata
Às margens da rodovia SC-438, está o Snow Valley, um parque de aventuras que oferece atividades de arvorismo, tirolesa, pêndulo, trilhas e escaladas. Tudo em meio às araucárias e aos xaxins gigantes, a cerca de 10 quilômetros de São Joaquim.
O local também conta com loja, lanchonete e restaurante e oferece preços que cabem nos bolsos até mesmo de quem não pretende gastar muito.
A Cascata do Pirata, por sua vez é uma cachoeira de, aproximadamente, 15 metros de altura. Seu acesso, no entanto, não é muito simples, então contratar um guia é sempre uma boa opção.
Para chegar à cachoeira, é preciso percorrer cerca de 5,5 quilômetros em uma estrada de terra.
Museu de Artes Martinho de Haro
São Joaquim também é terra de museus. Quem visita a cidade pode aproveitar para conhecer o Museu de Artes Martinho de Haro, que abriga obras de artistas catarinense como Martinho de Haro, Rodrigo de Haro, Tereza Martorano, Yolanda Bathke e Suzana Scóss Bianchini.Martinho de Haro, que dá nome ao museu, por exemplo, foi um pintor, desenhista e muralista que se dedicou a paisagens, natureza morta, retratos e autorretratos, bem como à religião. Retrato de Rodrigo (1944), Menina (1944) e Retrato de Maria (1948) são algumas de suas principais obras.
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